Les Ruches Malades
Amesoeurs
Les Ruches Malades
Flânant au pied des ruches grises
Je lève les yeux
Vers un ciel qui de son bleu
Inhabité me cloue à terre
Plus absent que moi encore
Dans la vie que je mène
Chaque jour se ressemble
Et guêpe parmi guêpes
J'ai offert mes ailes
Aux bons plaisirs des reines imbéciles
La nuit et ses lueurs glaciales
Ont transformé la ruche malade
En un beau palais de cristal
Puis au petit matin
Le soleil dévoile les plaies obscènes
De ces mégapoles tentaculaires
Dont le venin et les puanteurs
Ettouffent et violent les âmes
Qu'elles gardent en leur sein
Descansando no pé dos ramos cinza
Olhei para cima
Rumo a um céu azul
Desabitado pregado ao chão;
Mais longe que eu posso ...
Na vida que levo
Cada dia é igual
E vespa dentre vespas
Eu ofereci minhas asas
Para o beneplácito dos tolas rainhas.
As luzes de noite, gelada
Transformaram o ramo doente
Em um belo palácio de cristal;
Então, ao amanhecer,
O sol revela as feridas obscenas
De megacidades tentaculares
Cujo veneno e mau cheiro
Choca e violenta as almas
Que mantêm-se dentro deles.
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